quarta-feira, 28 de maio de 2008

Apruveita

Mrs Dalloway disse que iria comprar as flores ela mesma.
É com essa sentença que Virginia Woolf começa sua estória que leva o nome da protagonista: Mrs Dalloway. É incrível como aquela personagem é bem construída. Suas qualidades são amplamente perceptíveis. Sua garra. Determinação. Auto conhecimento. Auto conhecimento...
Recentemente eu venho passando por uma fase de auto conhecimento. Quando sei que meus sentimentos são realmente aquilo?
Já percebeu que não raro nossos sentidos nos enganam? Ao avistarmos um carro numa curva ao longe podemos muitas vezes jurar a cor da sua lataria: "azul!"; quando se aproxima você percebe que era verde! Quem fez isso? Foi a montadora ou a construtora do veículo que usou propositadamente uma tinta especial para pintar o carro de uma cor que possibilita essa confusão a um dos nossos sentidos mais prazerosos que temos, a visão? Ou seria um "gênio maligno" que não nos possibilita ver as coisas como realmente são? (Mas será que a cor vista de perto é realmente a que parece?...)
Dúvidas. As dúvidas precedem o conhecimento. Preceder pressupõe futuro....
Muitas vezes recorremos a uma ajuda externa pra enterder o que se passa. Alguns pedem ajuda de profissionais da saúde. Mais frequentemente buscamos a ajuda de quem está ao nosso redor. Estes podem ser parentes, amigos, amigos de amigos que nos recomendam algo novo. Esse algo novo pode ser, quem sabe, uma ajuda de outro plano. E como é bom obter um consolo. Quem diria Henrik Ibsen que afirmava a necessidade de o ser humano criar um ideal necessário à vida, nem que fosse a busca sisífica pela riqueza!
(...)
Sentir coisas novas é tão bom! Faço referência aqui a novos sentimentos, novas descobertas. Sabe o que é sem mais nem menos, nada planejado surgir assim a divindade?(falo isso porque não fui buscar em nenhum site da internet, local propício, seja lá o que for o que apareceu na minha vida recentemente).
O apegar-se a coisas passadas é uma questão de sobrevivência do ser humana. Quantas vezes não queremos abrir mão daquela pilha de papel tumultuada no canto do armário juntando poeira no quarto? "Não jogue aqueles papéis fora, eles são muito importantes!". Quantas vezes ficamos com medo de largar o atual emprego para tentar outro melhor? Quantas vezes não queremos começar algo novo com medo de não conseguir. Esta última situação é embaraçosa!
Diariamente estamos circundados de pessoas e suas influências podem melhorar ou piorar nossas vidas. Vemos o frentista do posto, a enfermeira no hospital, o guarda de trânsito, a professora na escola, os colegas de faculdade, os companheiros de trabalho, isto é, pessoas que contribuem de uma forma ou de outra para nossa sociedade gerando, por consequência, influência em nossas vidas?
Mas e o que dizer quando o trato com uma dessas pessoas nos marca profundamente? Seja uma dívida, um acidente de trânsito, um amor! Sim, um amor é determinante em nossas vidas. A partir do momento que você se envolve com alguém e esse envolver-se se desenvolve e dali surge um namoro que dura um certo tempo, é inegável a troca de influências. Depois quando esse namoro acaba, seja da parte de quem for, as duas partes ficarão profundamente marcadas.
O que não pode acontecer é uma dessas duas partes não querer se abrir para novas experiência sob a égide da proteção, isto é, do medo de sair perdendo. Negar um novo caso, relacionamento, seja lá o nome que quisermos dar, a meu ver, é o engarnar-se a si próprio assim como nossos sentidos negam não admitir algo que não conhecem.
Vamos ficar livre do passado! Vamos viver um dia de cada vez aproveitando tudo que podemos aproveitar da preciosidade da experiência humana!
Uma coisa eu digo: se alguém está disponível pra você, posso afirmar que é somente naquele instante que ele é seu porque o ser, conforme Foucault, se faz NA experiência. Aquele momento indubitavelmente é seu, mas lembre-se que ele poderá ter sido só um momento seu e passar a ser o de outra pessoa.
Aproveite o dia, ou melhor, a oportunidade que aparece, porque se essa oportunidade voltar poderá ser de uma maneira diferente, e ai PODERÁ ser tarde!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Conhecer nativos é muuuito bom!!!
Quem conhece um nativo logo, logo se apaixona...
E quem se apaixona vive melhor!
É o que dizem
*-*
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Divino
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