segunda-feira, 23 de junho de 2008

Assim, não mais do que assim, de repente, surgiu uma coisa nova. Num simples clique aparece uma pessoa na minha vida. Pessoa essa capaz de me tirar o sossêgo por alguns instantes e também a concentração.
Preparei minhas coisas. Livros. Cadernos. Lápis. Camiseta. Desodorante. Coloquei tudo na mochila e sai de casa num belo e agradável dia em direção a Universidade.Sabia que aquele dia não acabaria como qualquer outro. É como se no final dele tivesse um prêmio, ah, pelo menos a expectativa de um prêmio tinha.
Fui à aula. Almocei. Assisti à mais uma aula. Era pra eu ir pro estágio, mas não fui. Ao invés decidi teminar uns execícios de alemão pois no dia seguinte teria aula e não tinha teminado a lição. Fui em direção ao esperado do dia.
Encontrei. Fomos ao mercado. Sim, lembro-me perfeitamento do que compramos e sempre lembrarei do catarinense que aprendeu a gostar de café!
O que dizer da recepção? Fantástica! Nunca fui tão bem recebido por alguém. Parecia que nos conheciamos há muito tempo! Íntimos. Sim, fomos íntimos por toda a noite! Muito carinho e respeito. Ahh, como isso é difícil de encontrar!
Mas algo dentro de mim não estava realizado. Algo parecia faltar. Quem era o culpado por tal falta? Não sei. O que sei é: foi bom! Mas a experiência se fez e não parece querer refazer-se.
Que pena! Não sei explicar o que há. Não quero magoar. E é por isso que prefiro não continuar. Fechar o círculo é melhor do que quebrá-lo porque um círculo fechado é melhor do que uma corrente solta por falta de elos.
Foi bom conhecê-lo.

"Que não seja infinito, posto que é chama
Mas que seja eterno enquanto dure"

Obrigado

7 comentários:

H. Henrique disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
H. Henrique disse...

Coisas assim acontecem sempre. Depende do que a gente procura (às vezes somos nós mesmo que somos cri-cris demais)!!!

O importante eh deixar fluir!!!

H. Henrique disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
H. Henrique disse...

ahahhahahah
Bom, em primeiro lugar; sim, os dois posts foram meus, minha net estava lerda e eu dei três cliques, qdo vi os três posts estavam lá, implacáveis. Tive de dar um jeito. Peço desculpas e pergunto como sabia que eram meus? Achei que seria trivial demais explicar, mas volto atrás agora!

Essa sua pergunta (se a culpa é sua) me fez lembrar de um comentário que nossa amiga Marcela fez (ludibriada por Marijuana) que dizia, essa música do Cazuza é um saco: "
Pra quem não sabe amar,
fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho"
Ela disse - então eu devo me contentar com qq coisa que aparecer?
Nem sempre é culpa nossa, mas nem sempre não é... e assim é a vida, sem dúvidas nem certezas!!!

Saudades

H. Henrique disse...

Desculpa a falta de nexo nas pontuações, estou um pouco alto nessa madrugada!!!

marcela primo disse...

§

Lipe,

Eu sei que deveria tirar uma lição do que você escreveu.

Principalmente da parte:

"Fechar o círculo é melhor do que quebrá-lo porque um círculo fechado é melhor do que uma corrente solta por falta de elos.
Foi bom conhecê-lo."


Isso está perfeito para mim! Não pela parte do "não quero magoar"; para mim deveria ser "não quero ME magoar".

Em todo caso, deveria ser uma lição.

Mas eu sou burra e vou continuar fazendo tudo igual!

=D

O que posso te dizer?
"Desejo que você tenha a quem amar".

§

Lolzão, Hugo Henrique!

Agora as minhas brisas são referência pra tudo, né?
Isso porque foi uma única vez, se fosse hábito, daria para escrever um livro de citações e ficarmos ricos com isso! ^^

Eu não lembrava de ter falado sobre a música, que, por sinal, não acho um saco. Eu adoro. Principalmente, quando cantada pela Cássia Eller. Só acho doloroso (e dolorido) colocá-la em prática.

§

E, sim, Lipe e Hugo, assim é a vida: sem dúvidas e sem certezas...

Porém algo é extremamente certo e duvidoso: não há quem caiba em nossos sonhos.

Então, vamos viver... ;**

§

marcela primo disse...

§

Complementando o comentário, que foi o que eu pensei durante a leitura e acabei esquecendo de postar:

Il y a toujours quelque chose d’absent qui me
tourmente.

(Camilie Claudel, carta a Rodin, 1886)

§